A diretoria administrativa do Grupo Santa Casa de Franca, diante das dificuldades enfrentadas com a falta de máscaras no mercado e, consequentemente, a alta nos preços do produto, buscou uma alternativa inovadora.
Está direcionando parte dos seus profissionais da área de corte e costura (que já produzem os enxovais para os hospitais) para a confeccionar máscaras, que serão utilizadas por seus profissionais e também por pacientes (conforme necessidade).
Essas mesmas máscaras também servirão eventuais pessoas que necessitem circular no ambiente hospitalar, ampliando a proteção e prevenção de contaminações de um modo geral e, mais especificamente, do coronavírus.
De acordo com Tony Graciano - presidente voluntário do Grupo Santa Casa de Franca - a fabricação própria tornou-se uma alternativa viável e oportuna.
Só no Hospital Geral do Grupo (Santa Casa) em tempos normais são utilizadas aproximadamente 15 mil máscaras, e agora com a pandemia de coronavírus, este número aumentou para 32 mil máscaras descartáveis por mês.
Tony Graciano ainda destaca: “A cidade de Franca conta com instituições e empresários muito solidários às causas da saúde, que logo no início da pandemia, vendo as nossas dificuldades, já realizaram campanhas e doações tanto em espécie quanto em materiais e equipamentos".
"Mas como a diretoria da instituição entende que estamos todos juntos nesta luta procuramos fazer a nossa parte para suprir ao máximo todas as dificuldades”, concluiu o presidente.
Liliane Sato, gerente de hospitalidade, comenta: “Esta iniciativa da produção das máscaras é uma ideia que vem dando muito certo, pois o Grupo Santa Casa, além do Hospital Geral, tem mais duas grandes unidades, que são o Hospital do Coração e Hospital do Câncer, e que precisam ter suas demandas supridas", observa.
Segundo Liliane, tecnicamente, a Santa Casa de Franca está direcionando todo o know-how de sua equipe gerencial e técnica para minimizar os impactos financeiros e operacionais, buscando fazer sempre um uso racional dos recursos disponíveis, sejam eles de materiais, equipamentos ou profissionais disponíveis.
"Mas gostaria de enfatizar que antes de qualquer aspecto financeiro, o principal intuito é a priorizar a segurança dos nossos profissionais da saúde e acima dos pacientes”, concluiu Liliane.
É importante destacar que para garantir o controle de qualidade e segurança, todo o processo de confecção das máscaras está sendo monitorado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) – setores internos do Grupo Santa Casa de Franca.
As matérias-primas são os tecidos TNT e SMS, utilizados na confecção para compor as camadas das máscaras. Marcelo Reis, gerente institucional destaca:
“Diante deste cenário, é importante lembrar que o Grupo Santa Casa de Franca precisa continuamente de doações para manter a qualidade dos serviços e continuar comprando tecidos e demais materiais necessários ao dia a dia dos hospitais", diz.
A Santa Casa de Franca está com uma campanha para receber doações da comunidade, de empresas e instituições interessadas em ajudar.
Para colaborar, tanto com doações em dinheiro quanto de materiais, basta acessar o site: http://www.santacasadefranca.com.br/covid-ajuda/ ou entrar em contato pelo telefone (16) 3712-3093